A MARCA DA MALDADE (depoimento de um membro da equipe Da Janela) Não é título de filme, foi real, tão real quanto aquilo que um dia me obrigou a esquecer de mim. Transgredir o corpo, deixando nele, apenas marcas de tristeza, solidão, culpa, desespero e vergonha. Tão baixo, tão vil, tão sujo. O inferno subiu à terra, os anjos desapareceram e o céu sempre nublado. Ai! (alívio), acabou mais um dia. Ai! (dor), iniciou outro. Porque, por que, porquês... Quando? Não sei... Um grito sufocado rasga a alma. Um pedido de socorro à Dona Morte. Tem alguém me seguindo, tem alguém me destruindo E ninguém acredita em mim, nem eu mesma. Quem foi que trancou a porta, jogou num labirinto e botou fogo no mapa? Ai! (longo suspiro), a maldade não é minha. Desculpa, mas este presente não vou aceitar. Muito obrigada, por nada. Longe de mim, sempre e até nunca mais! Deixou de existir. Não foi nada, foi tudo.