Marcos Santin Ator "Da Janela", título da obra que insinua seu propósito. Fazer parte deste projeto muito me orgulha como ator, como homem social, como simples homem e homem simples. Desde sempre todos nós vimos, ouvimos ou vivemos algum dos milhares de tipos de violências à mulher, seja na rua, na escola, no televisor, no cinema. Tanto já foi dito sobre, que a ferida parece ser habitual e para alguns, infelizmente, aceitável. Dá-se a impressão que a violência contra a mulher, para deixar de ser socialmente banalizada é necessário que se sinta na pele, ou melhor, que alguém sinta na pele. Enquanto isto não acontecer, a "fulana" ou a "cicrana" que apanha ou se submete, nada passa de um acontecido da janela. Pensar que cada um tem seu fardo, sua estória e que colhe o que se planta não é de todo errado, não podemos culpar inocentes ou assumir crimes alheios. Entretanto, diante do meio "social" e da afirmativa sapiens sapiens, calar-se e fingir que