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EXIBIÇÃO NO PALÁCIO CRUZ E SOUSA

Ainda estou impressionado com seu trabalho, e mais, com sua sensibilidade, criatividade, poder de síntese, etc. E como, por um raio poético, vc dá uma outra dimensão a um fato. Atualmente uma frase do poeta Júlio Castañon Guimarâes me persegue. "Do escuro então lhe passou pela pele de raspão, algo como uma palavra remota." Gosto e sempre gostei da expressão palavra remota e dela penso há tempos, pois tenho desconfiança da palavra imediata, de seu poder que quase tudo vela. E é nessa via que penso seu trabalho. Sua capacidade de compreender o espaço remoto em todos os seus meandros. Há o fato que como informação se limita na própria informação, em seu tempo, em seu imediatismo. Em seu trabalho isso não ocorre pois o fato ganha outras realidades e nos permite outros níveis de percepção,outra lógica. Ocupa um espaço, ou melhor, se faz presente nesse espaço remoto. Amplia seus limites, permite outras presenças, torna-se uma rede de convivências de fatos cujo sentido pode até mesmo nos levar a indagações ontológicas. É nesse sentido, quando o vídeo chegou a seu fim por uma imagem que ultrapassou a que lhe antecedeu ganhando uma autonomia, que há a possibilidade de um recomeço, e neste recomeço ética e estética se tornam quase uma coisa só. Ainda pretendo pensar muito mais no que vc vem fazendo. Agora só quero te dizer o quanto tem me entusiasmado seu trabalho e te encorajar a ir cada vez mais longe.
José Maria Dias da Cruz

Parabéns pelo filme e pela apresentação! É de curta metragem e de longa reflexão! É animador ver, cada vez mais, mulheres trabalhando com temas desta envergadura.
Martha Ozol

Foi muito bom ver teu filme, denso, poético, do jeito que eu gosto que seja a arte...
Rubens da Cunha
http://www.casadeparagens.blogspot.com/

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