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Todo mundo quer fazer cinema, mas me parece que é um meio de expressão que requer toda uma química para dar certo. Outra coisa que gostaria de comentar é que a apresentação descontínua dos episódios, com as repetições e déjà vu inseridos, serviu como uma espécie de chave de leitura retrospectiva, para mim. O resultado, na conclusão, foi uma visão em bloco, com imagens de violência (explícita ou não) rondando tanto a personagem principal (a fotógrafa-voyeur que não se furta um olhar) como cada um dos participantes urbanos. Há festas, mas há sombras simultâneas.
Valeu. Quando sai o próximo, mesmo?

Abraço do

Henrique


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